Nesse artigo vamos falar das saídas digitais à relé, à transistor e à tiristores no PLC.
Mas antes, se você quiser saber o que é um PLC’s, assista o vídeo abaixo.
Então, você já sabe o que é um Controlador Lógico Programável (CLP ou PLC em inglês), para que ele serve e também onde é usado, certo?
Ok.
Mas você sabia que as saídas digitais de um PLC podem ser diferentes (à depender da aplicação)?
Então, conhecer os diferentes tipos de entradas e saídas de um PLC é muito importante e poderá te poupar algum tempo (e dinheiro) na hora de especificar esse cara.
Os PLC’s possuem diferentes formas de acionar os equipamentos.
As saídas digitais a relé, a transistor e a tiristores no PLC são exemplos dessas formas de acionamentos.
Assim sendo, vamos explorar as diferenças entre elas.
Saída digital a Relé no PLC
Essas saídas digitais utilizam relés eletromecânicos para comutar a corrente elétrica para os equipamentos e o legal aqui é que ele funciona em corrente alternada ou contínua.
Os relés proporcionam um isolamento elétrico entre PLC e a carga (que é o equipamento acionado).
Eles também trabalham com saídas variadas em se tratando de valores de tensão e corrente.
Isso é bom porque diminui a necessidade de se ter circuitos auxiliares no projeto.
Por esses motivos, as saídas à relé são amplamente utilizadas em projetos de automação.
Então, as vantagens desse tipo de saída são:
- Proporciona isolamento elétrico entre PLC e a carga.
- Aciona cargas alimentadas em corrente contínua ou corrente alternada.
Mas e as desvantagens, não tem? Como tudo na vida, tem o lado “ruim”, a resposta é sim.
São elas:
- Tempo de resposta relativamente lento em comparação com saídas a transistor ou triacs.
- Desgaste mecânico ao longo do tempo, o que exige substituição dos relés.
Ah, fica a dica aqui. Muito comumente utiliza-se em projetos com PLC’s que têm saídas a relé, os chamados, relés de interface.
Eles oferecem um “ponto de manutenção” no circuito.
Havendo danificação por surto ou mesmo desgaste mecânico, basta fazer a troca dessa interface ao invés de mexer no PLC em questão.
Saída digital a Transistor no PLC
Saiba que esse carinha só funciona em corrente contínua. Mas em compensação o tempo de resposta desse tipo de saída é bem alto.
Ainda, as saídas digitais a transistor utilizam dispositivos eletrônicos como os transistores bipolares ou IGBT’s (que são transistor de efeito de campo bipolar ) para controlar a corrente elétrica que é fornecida aos equipamentos.
Essas saídas a transistors geralmente trabalham com tensões de 24 volts contínuos (Vdc) e comutam baixas correntes, na casa de 500 mili amperes (mA).
Então, quais são as vantagens de se usar saídas digitais à transistor?
Olha só:
- As saídas a transistor possuem um tempo de resposta rápido
- Também possuem vida útil maior em relação às saídas a relé.
E as desvantagens?
- Talvez a não versatilidade das saídas à relé, por trabalhar apenas com conrrente contínua.
Ainda sobre as saídas digitais a transistor. Elas podem ser de dois tipos, e diz respeito ao tipo de sinal que sai do PLC – se positivo ou negativo:
- Tipo Source: O tipo de sinal que sai é positivo, essa saída é também chamada de tipo P. Assim, o outro lado da carga precisa estar ligada no negativo.
- Tipo Sink: O tipo de sinal que sai é negativo. É também chamada de tipo N. Logo, o outro lado da carga precisa estar ligada no positivo.
Saída digital a Tiristor no PLC
De antemão saiba que essa saída só funciona em corrente alternada.
As saídas digitais a tiristores utilizam um dispositivo de estado sólido (TRIAC) para comutar a corrente para as cargas.
Elas são adequadas para cargas de potência alta.
As vantagens:
- Tempo de resposta rápido.
- Capacidade de lidar com altas correntes e tensões.
- Não possuem partes móveis, o que aumenta a confiabilidade e a vida útil.
As desvantagens:
- Requerem dissipadores de calor por conta do aquecimento gerado pelos tiristores.
- O preço costuma ser mais elevado, se comparada às saídas a relé ou a transistor.
Assim sendo
Em resumo, a escolha entre saídas a relé, a transistor ou a tiristores vai depender das especificações técnicas da aplicação, como a potência da carga, a necessidade de isolamento elétrico e os requisitos de tempo de resposta.
Existem vantagens e desvantagens em cada método, e dessa forma é importante selecionar o mais adequado para garantir um controle preciso e seguro dos dispositivos e é claro, a economia nos projetos.
E então, gostou desse assunto? Se clareou suas dúvidas sobre as saídas digitais do PLC, excelente, mas se não entendeu algum ponto, é só deixar aqui nos comentárrios.
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Bye bye!
1 Comment
foda, mudou a minha vida e a formna de ver um relé… Afinal o que é o tempo!!!!!!!!!!!!!